Dados da Notícia
GENOCÍDIO
PELO FIM DOS ACORDOS MILITARES DO BRASIL COM ISRAEL
Exigimos o cessar fogo imediato em Gaza! Que Lula rompa relações diplomáticas com Israel! Todo apoio a luta do povo Palestino!
Na última quinta-feira, 29 de fevereiro, as forças militares de Israel cometeram mais um ataque brutal aos cidadãos palestinos, em um massacre que está prestes a completar cinco meses no próximo dia 7 de março. Durante a madrugada, tropas israelenses dispararam contra milhares de civis palestinos famintos que buscavam por farinha em caminhões de ajuda humanitária. Mais de cem pessoas foram mortas e outras milhares ficaram feridas.
As imagens percorreram o mundo mostrando a face mais cruel e desumana do governo sionista de Israel, no que ficou conhecido como o “masssacre da farinha”. Enquanto os palestinos agonizam de fome, dor e sofrimento, o governo israelense comemora e saúda as suas forças militares, intitulando seus soldados genocidas como “heróis”.
Os hospitais de Gaza já não são suficientes para atender a quantidade de feridos. E os que ainda restam estão sem combustíveis, medicamentos e condições mínimas para dar conta da grande quantidade de pessoas feridas. De outubro de 2023 para cá já foram registrados cerca de 30 mil palestinos mortos, sendo a maioria mulheres e crianças.
Após esse massacre, a Comunidade dos Estados Latino-Americanos e Caribenhos (CELAC) constituída por 24 países, incluindo o Brasil, publicou uma declaração sobre as ações israelenses. Na declaração, os chefes de estado manifestam preocupação com relação à crise humanitária em Gaza, exigem um cessar-fogo imediato e a libertação imediata de todos os reféns, assim como a garantia de acesso humanitário às áreas afetadas. Por fim, destacam que vão monitorar os impactos dos ataques no desenvolvimento da Palestina e ressaltam as múltiplas resoluções da Assembleia Geral das Nações Unidas e do Conselho de Segurança sobre a importância da criação de dois Estados, Israel e Palestina.
Já o presidente da Colômbia, Petro Gustavo, anunciou a suspensão de todos os acordos militares e de compras de armas com Israel. Petro também fez um chamado à comunidade internacional para que sigam na mesma linha.
Enquanto isso, os EUA vão na contramão agindo de maneira hipócrita ao financiar o massacre com armamentos ao mesmo tempo em que joga pelo céu algumas caixas de comida para aliviar a sua consciência diante do massacre de milhares de palestinos.
Como manifestado anteriormente, O Sintsep Pa se soma ao amplo movimento unitário internacional pelo fim dos bombardeios do Estado de Israel contra Gaza e seu projeto de colonização e limpeza étnica da Palestina. Além de solidarizar com o povo palestino e sua heróica resistência.
Em encontros, assembleias e reuniões do sindicato levantamos a pauta em defesa da Palestina e repudiamos veementemente os ataques de Israel ao povo palestino. Após esse recente episódio do massacre da farinha levantamos nossas vozes mais uma vez para exigir que o governo brasileiro siga os passos do governo colombiano e suspenda os acordos militares com o governo genocida de Israel.
CONTRA A POLÍTICA GENOCÍDA DO GOVERNO SIONISTA DE ISRAEL
SOLIDARIEDADE À RESISTÊNCIA PALESTINA! CESSAR FOGO JÁ!